Esta edição de Conheça Nossos Líderes apresenta Kasia Szymańska, Head of Global Product. De sua infância internacional ao trabalho liderando produtos e pagamentos em vários mercados, a trajetória de Kasia reflete o verdadeiro espírito global do Inter.
Conte um pouco sobre você e sua trajetória.
Sou natural da Polônia, mas cresci mudando de país com frequência por causa do trabalho diplomático do meu pai. Moramos em vários países da Europa — um dos meus preferidos foi a Eslovênia, onde estudei no ensino médio. Do ônibus escolar dava para ver os Alpes e, em um fim de semana, era possível viajar até o mar Adriático. Foi um lugar incrível para crescer.
Mudar tanto despertou minha curiosidade por pessoas e culturas, e também facilitou meu aprendizado de idiomas. Falo seis idiomas — polonês, inglês, esloveno, sérvio, italiano e espanhol. O português é o próximo da lista!
Como você começou sua carreira no setor financeiro?
Entrei no setor bancário por acaso. Minhas habilidades linguísticas abriram as portas para um estágio em um banco italiano na Polônia. Depois trabalhei no HSBC e, mais tarde, no Citibank, onde descobri minha paixão por pagamentos.
No Citi, gerenciei produtos de cartões corporativos na Europa, Oriente Médio e África, dentro da área de Treasury and Trade Solutions. Mais tarde, mudei-me para Nova York para liderar o negócio na América do Norte. Viver e trabalhar em Nova York foi um sonho realizado — me deu uma compreensão profunda do mercado americano e continua sendo uma das minhas cidades favoritas no mundo.
O que te levou a ingressar na Apple Pay?
Após alguns anos no Citi, tive a oportunidade de ingressar na Apple, trabalhando com parcerias do Apple Pay nos Estados Unidos e no Canadá. Foi uma experiência incrível. Trabalhei de perto com bancos e fintechs de todos os tamanhos, ajudando-os a se integrar ao Apple Pay. Isso me deu uma visão clara do que é uma experiência digital de primeira linha — e também do que não fazer.
Esse papel moldou minha mentalidade de produto. Aprendi que a tecnologia deve parecer simples para o cliente, por mais complexa que seja por trás dos bastidores.
Quando você se mudou para Miami e como conheceu o Inter?
Durante a pandemia, meu marido e eu decidimos deixar o Brooklyn e passar um tempo com a família no sul da Flórida. Gostamos tanto que acabamos ficando e nos estabelecendo em Miami. Hoje temos uma filha de quase dois anos e tem sido um ótimo lugar para criar uma família.
Profissionalmente, continuei na área de pagamentos, trabalhando na Optum Financial (parte do UnitedHealth Group) no lado da rede de pagamentos do setor de saúde. Por meio de um ex-colega da Apple, conheci o Inter — descreveram como “o banco que conquistaria os Estados Unidos” por sua inovação e experiência do cliente no Brasil. Isso chamou muito minha atenção.
Após conversar com a liderança, entrei no Inter como Head of Global Product, supervisionando contas, cartões e soluções de pagamento.
Como é um dia típico no Inter?
Na verdade, não existe um dia típico no Inter — e é isso que mais gosto.
A maioria das manhãs começa com reuniões com minha equipe no Brasil. Mesmo separados por um longo voo, conversamos todos os dias. A colaboração é constante, e gosto de manter uma conexão próxima para garantir alinhamento nas prioridades e avanços.
O resto do dia pode incluir discussões sobre roadmaps de produtos, lançamentos em novos mercados ou estratégias de marketing e crescimento. Mas o que mais me marca é a cultura — sempre há espaço para a conexão humana. Seja no almoço ou em conversas rápidas após o trabalho, esses momentos costumam gerar as melhores ideias.
O que você mais valoriza em trabalhar no Inter?
A velocidade de execução. É incrível ver uma ideia se transformar em um produto real tão rapidamente. Somos uma empresa de construtores, e há um forte senso de orgulho compartilhado quando algo é lançado.
Também valorizo a cultura colaborativa. Vindo de grandes empresas americanas, é revigorante ver o quanto o Inter valoriza o trabalho em equipe e as relações pessoais. Apesar da distância, a conexão entre as equipes de Miami e Belo Horizonte é forte e genuína.
Como você descreveria a abordagem global do Inter?
O que mais me empolga no Inter é que não estamos apenas entrando em novos mercados — estamos levando a inovação do Brasil para o mundo. Muitas empresas tratam os Estados Unidos como destino final, mas o Inter vê o país como uma plataforma de lançamento para novas oportunidades globais.
Existem muitas soluções desenvolvidas no Brasil que ainda não existem nos EUA, e é empolgante poder introduzi-las aqui. O mesmo vale para mercados como a Argentina, onde estamos expandindo. Estamos mostrando que a inovação financeira pode vir de qualquer lugar — não apenas do Vale do Silício.
Que conselho você daria para quem está começando no Inter?
Primeiro, mantenha a mente aberta. O Inter está se tornando uma empresa global, e isso significa aprender com diferentes culturas e perspectivas — e também compartilhar suas próprias experiências.
Segundo, dedique tempo para se conectar com as equipes no Brasil. Há muito conhecimento e criatividade lá. Visitar ou trabalhar de perto com eles proporciona uma compreensão mais profunda de como a empresa funciona e do que a torna especial.
Por fim, abrace o ritmo. As coisas acontecem rápido aqui, e isso é parte da empolgação. Você vai crescer rápido se mantiver a curiosidade e a colaboração.
A trajetória de Kasia mostra como curiosidade, adaptabilidade e consciência cultural podem moldar não apenas uma carreira, mas também a visão global de toda uma empresa.
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